11 abril, 2006
Uma Aventura no Restaurante
Há idas a restaurantes que são uma aventura, um gajo para não ter de cozinhar e para mudar de ares, gasta dinheiro, e passa uma ou duas horas como se estivesse na 5ª dimensão.
Quando entramos, toda a gente olha, o pessoal que está de costas para a porta sujeita-se a dar um mau jeito ao pescoço tal a amplitude de rotação da cabeça…á malta que para de mastigar e nos olha de alto a baixo com o rabo do “joaquimzinho” a sair da boca.
Mesmo que esteja meia sala vazia, esperamos de pé, olhando timidamente para o empregado fazendo sinais com as mãos e dizendo…mesa para 4 se faz favor.
Entretanto, já acomodados chega o drama de chamar o empregado de mesa.
Nós temos medo de o chamar, não queremos incomodar. É que o homem está a trabalhar, e nós não o queremos interromper!
É então que a medo começamos a olhar com os olhos esbugalhados para o sr empregado (geralmente com cara de que já morreu mas ainda não lhe chegou a “certidão” a casa), procurando uma fracção de segundo em que ele olhe para nós para arquear as sobrancelhas e esticar o indicador, “Olhe….ó se faz favor ….pssst…desculpe, importa-se?”
Os Brasileiros dizem alto e bom som (pelo menos nas telenovelas é assim), GARÇON!! E ele vem logo.
Mas nós chamar…EMPREGADO DE MESA! Simplesmente não dá!
E quando finalmente estamos tranquilamente a trincar a bela da entremeada e pensamos que nada nos pode incomodar eis que o casal da mesa ao lado “solta” os putos que começam a fazer corridas á volta das mesas e a gritar como se não houvesse amanhã!
Com um bocado de sorte quando pedirmos a sobremesa já só há salada de fruta e “doce da casa”… e para completar o ramalhete o Multibanco está “fora de serviço” e a malta passa vergonha a juntar os trocos para ver se dá para pagar a conta!
Digam lá se não sabem do que eu estou a falar???
PS: Se fosse empregado de mesa quando os clientes pedissem a conta a fazer aquele movimento com o polegar e o indicado unidos como quem faz um rabisco no ar(façam lá a ver se não é assim…sim agora, mesmo que esteja alguém a ver!!!) . Chegava ao pé do cliente com papel e caneta perguntava o nome e dava-lhe um autógrafo!
Quando entramos, toda a gente olha, o pessoal que está de costas para a porta sujeita-se a dar um mau jeito ao pescoço tal a amplitude de rotação da cabeça…á malta que para de mastigar e nos olha de alto a baixo com o rabo do “joaquimzinho” a sair da boca.
Mesmo que esteja meia sala vazia, esperamos de pé, olhando timidamente para o empregado fazendo sinais com as mãos e dizendo…mesa para 4 se faz favor.
Entretanto, já acomodados chega o drama de chamar o empregado de mesa.
Nós temos medo de o chamar, não queremos incomodar. É que o homem está a trabalhar, e nós não o queremos interromper!
É então que a medo começamos a olhar com os olhos esbugalhados para o sr empregado (geralmente com cara de que já morreu mas ainda não lhe chegou a “certidão” a casa), procurando uma fracção de segundo em que ele olhe para nós para arquear as sobrancelhas e esticar o indicador, “Olhe….ó se faz favor ….pssst…desculpe, importa-se?”
Os Brasileiros dizem alto e bom som (pelo menos nas telenovelas é assim), GARÇON!! E ele vem logo.
Mas nós chamar…EMPREGADO DE MESA! Simplesmente não dá!
E quando finalmente estamos tranquilamente a trincar a bela da entremeada e pensamos que nada nos pode incomodar eis que o casal da mesa ao lado “solta” os putos que começam a fazer corridas á volta das mesas e a gritar como se não houvesse amanhã!
Com um bocado de sorte quando pedirmos a sobremesa já só há salada de fruta e “doce da casa”… e para completar o ramalhete o Multibanco está “fora de serviço” e a malta passa vergonha a juntar os trocos para ver se dá para pagar a conta!
Digam lá se não sabem do que eu estou a falar???
PS: Se fosse empregado de mesa quando os clientes pedissem a conta a fazer aquele movimento com o polegar e o indicado unidos como quem faz um rabisco no ar(façam lá a ver se não é assim…sim agora, mesmo que esteja alguém a ver!!!) . Chegava ao pé do cliente com papel e caneta perguntava o nome e dava-lhe um autógrafo!
Comments:
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embora tenhas razao neste comentario, vou aqui aproveitar, para desabafar sobre mais uma coisa medonha q ontem vi na nossa querida TVI... depois d chegar a casa, liguei a tv!estavam a passar anuncios, eis que, da a apresentação do programa a VIDA
É BELA, com os sr Manuel Luis Goucha e a sua magnificca partner... pronto, como tinha headphones na cabeça n ouvi aquelas embalantes vozes.
depois é q veio o pior:
- começa o circo das celebridades -
e é ai q acontece algo veradeiramente assustador.
depoisdo Pavarotti na quinta das celebridades, da peuga falante eda avestruz na quinta das celebridades 2, dps do Bizalhao e a sua namorada nas Companhias de brincar aos tropas , e daquele sr do circo e sua ajudante ja no circo das celebridades, eis q o novo acompanhante da vaca saltitante e histerica, Julia Pinheiro, é um boneco, redondo, com voz distorcida, e dá pelo nome de: PIRUÇAS 31, o EXTRATERRESTRE!!!! o q é isto?? quem ´é q tem estas ideias?? quem é qdeixa por isto no ar?? NHEDASSE
do pior.
se eu fosse directordo programa echegasse um boi ao pé d mim a dizer q tinha criado uma personagem q era o piruças 31, o extraterrestre, o minimo q eu lhe fazia era po-lo a viver numa cabana com o José Cid e Castelo Branco...
desculpem o desabafo
É BELA, com os sr Manuel Luis Goucha e a sua magnificca partner... pronto, como tinha headphones na cabeça n ouvi aquelas embalantes vozes.
depois é q veio o pior:
- começa o circo das celebridades -
e é ai q acontece algo veradeiramente assustador.
depoisdo Pavarotti na quinta das celebridades, da peuga falante eda avestruz na quinta das celebridades 2, dps do Bizalhao e a sua namorada nas Companhias de brincar aos tropas , e daquele sr do circo e sua ajudante ja no circo das celebridades, eis q o novo acompanhante da vaca saltitante e histerica, Julia Pinheiro, é um boneco, redondo, com voz distorcida, e dá pelo nome de: PIRUÇAS 31, o EXTRATERRESTRE!!!! o q é isto?? quem ´é q tem estas ideias?? quem é qdeixa por isto no ar?? NHEDASSE
do pior.
se eu fosse directordo programa echegasse um boi ao pé d mim a dizer q tinha criado uma personagem q era o piruças 31, o extraterrestre, o minimo q eu lhe fazia era po-lo a viver numa cabana com o José Cid e Castelo Branco...
desculpem o desabafo
Eu acho que a nossa televisão está cada vez pior, a programação decadente... esse programa é mesmo do pior, mau demais para ser verdade!!
Mas e fica tudo no restaurante a olhar quando entras porque??? Ehehe!! Acho que depende um bocado do restaurante mas não me lembro de isso me acontecer assim como descreves :)
Mas e fica tudo no restaurante a olhar quando entras porque??? Ehehe!! Acho que depende um bocado do restaurante mas não me lembro de isso me acontecer assim como descreves :)
a minha especialidade é comer em restaurantes, mas já sei truques pa isso quase tudo: faço quase tudo ao balcão! Qd vou sozinho, claro. nunca falha
Eh pah...ó p. lothar, tu não achas que tens demasiado tempo livre? lol Quem vê a TVI de manhã não merece viver!
Mas fiquei curioso com o ET, liguei a TV depois de almoço e vi a dita personagem. DASSE! é mau demais para ser verdade...só visto, porque não consigo explicar tamanha miséria!
Mas fiquei curioso com o ET, liguei a TV depois de almoço e vi a dita personagem. DASSE! é mau demais para ser verdade...só visto, porque não consigo explicar tamanha miséria!
sara...nem sempre fica tudo a olhar, lol nem tão pouco isso se aplica particularmente aos restaurantes.
Mas "temos" a mania de não respeitar a privacidade do próximo em salas de espera, tranportes publicos, bares, etc...
Estive em Londers e no metro as pessoas levam o seu livro de bolso, jornal, etc para se entreter, por cá o passatempo principal é observar quem entra quem sai e quem está! E isto enerva-me particularmente, é incómodo as pessoas sentirem-se constantemente observadas!
É uma questão de cultura..(ou falta dela)
Mas "temos" a mania de não respeitar a privacidade do próximo em salas de espera, tranportes publicos, bares, etc...
Estive em Londers e no metro as pessoas levam o seu livro de bolso, jornal, etc para se entreter, por cá o passatempo principal é observar quem entra quem sai e quem está! E isto enerva-me particularmente, é incómodo as pessoas sentirem-se constantemente observadas!
É uma questão de cultura..(ou falta dela)
A melhor forma de não ser observado por estranhos num restaurante é reservar todas as mesas do mesmo. No último jantar de confraternização de antigos colegas a que eu fui, éramos tantos, que ocupámos as mesas quase todas. Os empregados já nos conhecem e tudo, pk meia volta vamos para lá passar um bom bocado todos.
Qto ao estado da nossa TV eu já nem comento. Se não fosse a RTP a passar as melhores séries, e algumas das SIC, eu já teria deixado de ver TV há muuuuuuuuuuuuuuito tempo. TVI? Que canal é esse? Na minha TV esse canal já nem existe. É mesmo uma vergonha existir uma "suposta" estação de TV como aquela. O pior é que todos falam mal, mas continuam a dar audiências a programas decadentes.
Qto ao estado da nossa TV eu já nem comento. Se não fosse a RTP a passar as melhores séries, e algumas das SIC, eu já teria deixado de ver TV há muuuuuuuuuuuuuuito tempo. TVI? Que canal é esse? Na minha TV esse canal já nem existe. É mesmo uma vergonha existir uma "suposta" estação de TV como aquela. O pior é que todos falam mal, mas continuam a dar audiências a programas decadentes.
é horrível ir a um restaurante. Antes não tínhamos de ficar à espera e agora, quer o restaurante esteja à pinha ou às moscas, temos de esperar feitos parvos que nos indiquem uma mesa (que quase de certeza não é aquela que nós queremos)
Já me aconteceu entrar num restaurante e estar tanto tempo à espera que me indicassem a mesa (após vários empregados terem olhado para mim) que me fui embora e nunca mais lá voltei!
E o empregado está ali para nos atender! irrita-me imenso ter de fazer cara de consternada porque estou a interromper o tabalhinho do senhor... e quando peço a conta e me olham com ar de desprezo?! dá mesmo vontade de dar meia volta e ir embora...
Já me aconteceu entrar num restaurante e estar tanto tempo à espera que me indicassem a mesa (após vários empregados terem olhado para mim) que me fui embora e nunca mais lá voltei!
E o empregado está ali para nos atender! irrita-me imenso ter de fazer cara de consternada porque estou a interromper o tabalhinho do senhor... e quando peço a conta e me olham com ar de desprezo?! dá mesmo vontade de dar meia volta e ir embora...
Não posso crer que a TVI ainda tenha telespectadores...
Ainda ontem, sentei-me feita doida no sofá, e nem vi o telecomando... descontrolei a geringonça e aquilo meteu a minha televisão a falar TVI! E o que é que eu vi? Aquela fulana que insiste em chamar-se "José Castelo Branco", a dizer que teve leite nas maminhas dela, e que tinha orgasmos (eu nem sabia que aquele género, que não é macho nem fêmea, tinha orgasmos! Pensava que... nem interessa o que eu pensava. Deixei de pensar naquele instante!).
Quanto a restaurantes, que é o tema do post do João, prefiro 1000 vezes comer em casa, a sair. Mas quando não há outra hipótese, como sempre perto da cozinha, ou pelo menos procuro sempre ver a cozinha antes de me decidir a comer. Já vi muita coisa, e portanto tornei-me no que se costuma chamar de "tipa-esquisitinha-com-tudo-o-que-tenha-a-ver-com-comida". Chineses, NEVER!
Ainda ontem, sentei-me feita doida no sofá, e nem vi o telecomando... descontrolei a geringonça e aquilo meteu a minha televisão a falar TVI! E o que é que eu vi? Aquela fulana que insiste em chamar-se "José Castelo Branco", a dizer que teve leite nas maminhas dela, e que tinha orgasmos (eu nem sabia que aquele género, que não é macho nem fêmea, tinha orgasmos! Pensava que... nem interessa o que eu pensava. Deixei de pensar naquele instante!).
Quanto a restaurantes, que é o tema do post do João, prefiro 1000 vezes comer em casa, a sair. Mas quando não há outra hipótese, como sempre perto da cozinha, ou pelo menos procuro sempre ver a cozinha antes de me decidir a comer. Já vi muita coisa, e portanto tornei-me no que se costuma chamar de "tipa-esquisitinha-com-tudo-o-que-tenha-a-ver-com-comida". Chineses, NEVER!
Ah! Tenho uma boa para partilhar aqui, na secção dos restaurantes.
Uma vez, era eu pequenita, fui com os meus pais ao restaurante. Estávamos na Figueira da Foz. A minha mãe sentou-me à frente dela, ao lado do meu pai, portanto. Atrás da minha mãe existiam outras mesas, repletas de pessoas a comer.
A minha mãe andava a tomar umas cápsulas para não sei o quê (refiro que a minha mãe sempre foi muito difícil de convencer a tomar o que quer que fosse: "prefiro uma injecção a um comprimido, sr doutor" dizia).
Era um dia de calor, o que justificava os óculos de sol da minha querida mãe na sua cabeça loira. Vem o "garçon": "uma garrafa de água, por favor", antes de tudo, havia que tomar o remédio.
O frasquinho de vidro, com algodão imediatamente a seguir à tampa, uma capsula na mão... capsula presa nos dedos, diretinha à boca, copo de água nos lábios e... depois, o inevitável: o movimento da cabeça da minha querida mãe, para trás, com impulso vigoroso, a modos que a obrigar a capsula a ir para onde lhe é de direito ir - garganta abaixo. E foi! Foi a capsula e os óculos também, que voaram da cabeça para o prato da senhora que comia costas com costas com a minha mãe... Ouviram-se gritos de susto, a minha mãe engasgou-se... foi o horror, o vexame...
Daquele dia em diante, "capsulas, sr doutor? Nem pensar!"
Uma vez, era eu pequenita, fui com os meus pais ao restaurante. Estávamos na Figueira da Foz. A minha mãe sentou-me à frente dela, ao lado do meu pai, portanto. Atrás da minha mãe existiam outras mesas, repletas de pessoas a comer.
A minha mãe andava a tomar umas cápsulas para não sei o quê (refiro que a minha mãe sempre foi muito difícil de convencer a tomar o que quer que fosse: "prefiro uma injecção a um comprimido, sr doutor" dizia).
Era um dia de calor, o que justificava os óculos de sol da minha querida mãe na sua cabeça loira. Vem o "garçon": "uma garrafa de água, por favor", antes de tudo, havia que tomar o remédio.
O frasquinho de vidro, com algodão imediatamente a seguir à tampa, uma capsula na mão... capsula presa nos dedos, diretinha à boca, copo de água nos lábios e... depois, o inevitável: o movimento da cabeça da minha querida mãe, para trás, com impulso vigoroso, a modos que a obrigar a capsula a ir para onde lhe é de direito ir - garganta abaixo. E foi! Foi a capsula e os óculos também, que voaram da cabeça para o prato da senhora que comia costas com costas com a minha mãe... Ouviram-se gritos de susto, a minha mãe engasgou-se... foi o horror, o vexame...
Daquele dia em diante, "capsulas, sr doutor? Nem pensar!"
anabelacps, Muito bom...lol, essa peripécia dos óculos é digna de um episódio do Seinfeld. Obrigado por partilhares, fez-me rir! e isso é bom! eheh
Continua a visitar aqui a "tasca" e conta mais histórias engraaçadas!(espero não ofender ao tratar toda a gente pela "blogosfera" por tu)
ABRAÇO!
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