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Agarrem-nos senão eu mato-me!!!

27 maio, 2008

 

O REGRESSO E A MUDANÇA

VOLTEI E MUDEI O ESTABELECIMENTO PARA AQUI!!! Passem lá e terão mais informações... até breve caros amigos.

23 janeiro, 2008

 

Sugestões para uma pausa...até breve!

Até meados da próxima semana vou estar forçadamente ausente destas lides, por isso não estranhem o meu desaparecimento!

Antes disso quero aconselhar-vos algumas boas maneiras de passarem o tempo, sua cambada de subsidiários que não fazem nenhum e passam os dias na Internet!
Nos últimos meses têm sido lançados alguns bons discos de música portuguesa, e são essas agradáveis surpresas que aqui vou deixar como sugestão para banda sonora destes dias.

Cristina Branco: Abril - Talvez o mais conseguido álbum de sempre de recriação da obra impar de José Afonso. Um trabalho feito com qualidade, Uma voz cristalina…arranjos instrumentais excelentes. Um embalo para a alma, e uma autentica carícia para os ouvidos!

Pedro Abrunhosa: Luz - Um grande trabalho de Abrunhosa. Um álbum com um pouco de tudo e com tudo recheado de qualidade. As baladas de amor e de protesto não faltam, como sempre, para nos emocionar. Mas há mais, muito mais! Há ritmos frenéticos, há um Dj de serviço, há agressividade…dá para dançar (Oiçam “a dor do dinheiro” por exemplo) e para chorar (por exemplo “balada de Gisberta”). Excelente, Abrunhosa no seu melhor e a superar-se.

Fausto: 18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto - Fausto é um nome impar no panorama musical português. Um nome de culto até, autor daquele que é considerado pea generalidade da critica um dos mais importantes álbuns de sempre da musica portuguesa. “Por este rio acima”. Desta feita, Fausto editou uma colectânea de grandes musicas, belíssimos poemas acompanhados por músicos de excepção. Ouve-se do princípio ao fim, sem dar por nada...parece mel!

David Fonseca: Dreams in colours- O “single dos assobios” de nome superstars pegou de estaca, depois veio rocket men num cover de Elton John. Mas todo o álbum está extremamente colorido! Alegre e divertido! Bem tocado e bem cantado. Equilibrado e coerente. Uma inesperada surpresa.

"Adriano aqui e agora" - O tributo à obra de Adriano Correia de Oliveira foi umas das minhas melhores compras de 2007. Para além do cd surpreendente, há vem um DVD com um docomentário a acompanhar. Encontrarão AQUI excelentes palavras que definem esta magnífica obra.

Entretanto lá por fora, o sr. Eddie Vedder, alma e voz dos Pearl Jam, lançou o seu primeiro disco a solo. “Into the Wild“, é nome do Álbum que serve de banda sonora ao filme de Sean Penn com o mesmo nome. Sem palavras!!!! Dominado por tom macio e instrumental essencialmente acústico, é obrigatório, para os fãs e sobretudo para os que não o são! Neste álbum não se ouve Pearl Jam, ouve-se um eddie intimista e por vezes melancólico. Um compositor e escritor genial.
Guaranteed a ultima faixa do CD já ganhou o Globo de Ouro para melhor canção, deliciem-se:



15 janeiro, 2008

 

Súbita indignação

Estou um bocado revoltado com esta história da saúde publica…
Dia sim, dia também estamos a levar com estatísticas que referem as principais causas de morte em Portugal, e com noticias de medidas e campanhas para acabar com esses problemas.
Os acidentes rodoviários são um flagelo, mas há campanhas de prevenção, sistemas de segurança, fiscalização da BT, radares… Muito bem!
O cancro do pulmão mata de uma maneira que faz inveja à Al Qaeda, sobretudo devido ao tabaco. Fazem-se leis que proíbem o fumo… Excelente!
O cancro da mama e da pele todos os anos matam centenas ou milhares de portugueses…Há rastreios, campanhas de sensibilização contra a excessiva exposição ao sol, protectores solares…Maravilhoso!
A obesidade e o colesterol matam! Incentiva-se a cozinha saudável, os alimentos biológicos, a actividade física etc…Tudo certo!
Então porque raio, catano, ninguém faz nada contra o “derrepente”. Ainda ontem morreu um vizinho meu disso e ninguém se preoculpa!
O “derrepente” mata mais que qualquer outra coisa neste país…-ai e tal como é que morreu? -Foi “derrepente”! E não há uma abertura de telejornal, não há uma vacina, não há uma pessoa a pedir à porta do supermercado para a luta contra o “derrepente”!

Fica aqui a informação que os sintomas de quem sofre de “derrepente” são fazer as coisas à bruta, quando menos se espera e só “porque sim” sem pensar nas consequências. O contágio pode dar-se quando se convive com pessoas como José Sócrates ou Luís Filipe Vieira entre outros.
Deixem de ir a cafés! E se forem não falem nem sorriam para ninguém porque sempre que se morre de “derrepende” alguém vem dizer: -Ainda ontem esteve no café a conversar todo bem disposto! Ir a cafés pode matar...mesmo sem fumo!
E assim derrepente o post vai termin…

09 janeiro, 2008

 

Cinema

O cinema português está em franco crescimento e modernização!
Já não são só filmes de Manoel de Oliveira sobre o hemorroidal no traseiro do D. Sebastião na viagem para Ceuta, sobre a guerra colonial, ou sobre a vida de um gajo zarolho chamado Camões.
Agora temos padres que fornicam como se não houvesse amanhã, prostitutas de luxo e prostituas que não sendo de luxo, escrevem livros. Entre outros temas geralmente relacionados com belos pares de mamas.

Por um lado há o risco de isto ficar demasiado americanizado, mas ainda assim saúda-se a mudança de mentalidade que é oficial quando a Soraia Chaves começa aparecer mais vezes que a Eunice moñoz.

Mas este blog, como aliás se sabe, tem conhecimentos e informadores em todas as áreas e ao mais alto nível. O cinema português não é excepção e por isso avançarei aqui, hoje, as novidades nos diversos géneros cinematográficas que se avizinham bem como as respectivas sinopses.

Ficção Científica: O homem depois de conquistar a lua, chega finalmente a Marte! Mas o inacreditável está prestes a acontecer. O planeta ao contrário do que se pensava não só é habitado como tem uma equipa de futebol que domina completamente a liga marciana…o Sporting. Um filme onde a fantasia brota elevada ao cubo! Com João Moutinho no papel de um futebolista marciano com 1,25 m de altura, e Soraia Chaves como prostituta de luxo marciana que se apaixona pelo pequeno jogador.


Drama:
Soraia Chaves no papel de Júlia, uma mãe solteira desempregada que para sustentar os seus filhos de 4 e 6 anos, se vê obrigada a fazer filmes representando prostitutas. João Moutinho e Luciana Abreu no papel dos filhos de Soraia.

Comédia: A história hilariante de um pescador ambicioso e um faroleiro solitário que resolvem abrir um bar de alterne…nas Berlengas. As peripécias são mais que muitas, sobretudo quando chega para dançar no bar uma bela morena que (adivinhem quem faz o papel) capaz de por a ilha de pernas para o ar. Ou será que é ela que vai para a ilha pôr-se de pernas para o ar?


Policial/Acção:
Um crime violento num bar de alterne. Um polícia solitário que se envolve com a principal suspeita, uma das dançarinas da casa...e o resto já vocês devem estar a imaginar.

Temos variedade, e originalidade no actual e imprevisível cinema português minha gente!
Ps: AQUI também há post e com musica daquela que até chateia de ser tão boa!

02 janeiro, 2008

 

Mete-te na tua vidinha…


Dia 31 de Dezembro, cerca das 14h. No supermercado a azáfama é grande na corrida ao champanhe, cerveja e bebidas várias de alto teor alcoólico, tudo isto obviamente com o objectivo de animar a passagem de ano. …Sobretudo com sirenes de ambulâncias e cânticos gregorianos.
Eu lá fiz as minhas (poucas) comprinhas que nada, ou quase nada, tinham a ver com a noite de passagem de ano.

Chegado à caixa concluí que há compras que podem ser estranhas quando analisadas no seu conjunto.

Um dia façam a experiência e tal como eu fiz , levem à caixa registadora os seguintes artigos:
- Saquetas de chá de maçã/canela.
- 1 desodorizante
-2 “mines” (2 garrafas e não duas grades)
-Pipocas para fazer no microondas.


Depois, se tiverem mais lata que eu, perante a cara de gozo misturado com indignação (ainda que disfarçada) da vaca feiosa que estava na caixa digam:
- Queres passar o ano comigo? Fazemos pipocas, bebemos uma “mine” cada um e no fim tomamos um cházinho para “desenjoar”!!! …áhh, é verdade! Não cheiro mal dos sovacos! E então? Vens ou tenho de convidar a gorda da charcutaria?

Não sei qual seria a reacção do animal a esta proposta, mas fiquei a saber a razão pela qual no filme, o ET querer tanto voltar para casa.

27 dezembro, 2007

 

Algures nos Restauradores...

Na altura em que me deparei com este manual de instruções não tive tempo para explicar umas coisitas à gerência, visto já estar atrasado para ir ver um concerto ao coliseu, mas aqui fica na esperança de estar a prestar um serviço cívico.

Em primeiro lugar é impossível pedir a um ser macho que se preze para que faça mais coisas do que aquelas que já faz na frente de um urinol.
Homem que é homem chega na frente do urinol…perdão mictório, de copo de cerveja numa mão e cigarro na outra. A matemática diz-nos que ou bem que um gajo tem 3 mãos e está safo ou bem que liberta uma para agarrar a pila.
É então que pendura o cigarro na boca e fecha os olhos por causa do fumo, o que impede de ler todo e qualquer texto que na sua frente esteja afixado.
O máximo que um gajo faz é brincar um bocadinho a tentar acertar com o jacto nas bolas de naftalina. Aliás, nestas circunstâncias e a partir de “X” cervejas é já de todo exagerado pedir que se urine (..ou será que se “micte”???) na totalidade para dentro do receptáculo colocado para o efeito! …. Foda-se! “Receptáculo” caiu aqui que nem ginjas!
Ilações a retirar:
Parece que higiene afinal leva acento no “È” ficando higiéne.
Mijar já foi mais simples…sobretudo nos cafés dos restauradores.
A estas instruções deve ser acrescentada as seguintes notas de rodapé:
- Sé és gago começa a contar até 5 logo que a tirares para fora senão gastas a água toda.
-Se não sabes o que quer dizer mictório e/ou fluxómetro mais vale ires purgar o sistema urinário lá mais abaixo ao Rossio.
Se queres mesmo poupar água, Faz-te um homem e bebe cerveja!


Ps:
Para vos compensar da prolongada ausência natalícia, houve dose dupla e postei também aqui o nº 3 da série "zeca".

12 dezembro, 2007

 

Bairro do Amor

Há locais que se vão transformando ao ritmo das emoções…o chão é da mesma textura e as casas continuam iguais e serenas na tranquilidade de quem vê partir e chegar tristezas e alegrias. Mas a estrada que nos leva até lá parece tornar-se mais sinuosa e longa à medida que as recordações se acumulam e as saudades apertam.

Os espaço que ocupamos vai sendo transformado num campo minado. É a rua que nos traz um perfume familiar. É a praia que nos traz o adormecido sabor de um beijo ainda presente. É o lugar mais insuspeito que ao ser pisado faz a respiração acelerar ao mesmo tempo que põe a mente em câmara lenta. Um pé em falso e rebenta uma caixa de pandora, que maleficamente traz a tristeza montada a galope nas coisas que juramos ainda amar eternamente.
E logo eu, que sou especialista no “minesweeper”. No jogo é só assinalar com um bandeirinha as casas armadilhadas e não mais as volto a abrir…maldita realidade virtual!
O inconsciente leva ao afastamento dos lugares que nos fazem recordar o sabor da felicidade.
Gostava de perceber que lógica é esta, que nos dá coragem de voltar a rir no local onde partimos uma perna e nos faz simultaneamente evitar com medo de voltar a errar, e chorar, os locais que colorimos outrora com sorrisos.

É por estas e por outras que apetece mudar as tralhas todas para uma nova morada…o lugar está escolhido, falta comprar um dois palminhos de terreno e construir um abrigo seguro e confortável.

Econtraremo-nos algures por aqui…um dia!



CLICAR AQUI PARA OUVIR O "BAIRRO DO AMOR"

No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém

No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?

Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem

No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar

O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais

Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem



PS: Não, ...não estou doente, mas também nunca disse que isto ía ser sempre só palhaçada e forróbódó! (andava desde fevereiro de 2006, data da abertura do blog ansioso por utilizar a palavra "fórróbódó", este texto todo foi apenas um pretexto para cumprir esse objectivo)

08 dezembro, 2007

 

Há que ter cabeça...e não só!

Constou-me que há um dito mais ou menos popular entre o mulherio que diz que “os homens não se querem bonitos”.
Se por um lado isto pode querer dizer que o facto de eu ser solteiro há 25 anos até pode ser bom sinal por outro revela que as mulheres são seres dotados de uma inteligência e ponderação superiores quando comparadas com alguns homens. (note-se que disse ALGUNS).

A mulher prefere ter um homem menos vistoso correndo assim menos riscos que este caia em tentação ao ser alvo da cobiça alheia.
O homem por seu lado gosta de ter uma mulher vistosa, dito em português corrente, boa!
Gosta de mostrar aos outros elementos da espécie a sua fêmea. Dá-lhe um certo gozo sentir a sua mulher cobiçada. A dor de cotovelo e a inveja alheia alimentam-lhe o ego.
Quem beneficia com isto? Os stands de automóveis obviamente!
Quantos de nós não reparámos já no “pintas” que se passeia no seu descapotável com a sua “febra” ao lado?

Mas ao contrário do que possam pensar a equação que leva ao resultado observado não é “Homem com dinheiro + Descapotável = namorada boa” mas sim “homem + namorada boa = descapotável”.
Ainda há por aí quem viva na seguinte ilusão: “Queres uma mulher bonita? Compra um descapotável!” quando a dura realidade diz: “Tens uma gaja boa? Então começa a pensar em comprar um descapotável para teres espaço para arrumar os cornos ó boi!”
Seja como for ganha o negócio e safa-se a economia!

PS: 2º post da série “Zeca” já publicado AQUI .

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