21 novembro, 2007
Ontem no coliseu assistiu-se a um bom concerto!
Jorge Palma apresentou-se em palco em boa forma, só traída pela faringite que lhe fez faltar a voz nas derradeiras músicas da noite.
Não foi um concerto de culto, daqueles em que tudo é perfeito e em que publico e artista são transportados para outra dimensão embalados por uma total comunhão e pelas emoções extravasadas sem olhar a poupanças de energia.
A razão dessa total comunhão não ter acontecido não se prende com maus motivos. É apenas fruto de um coliseu cheio com uma plateia heterógina. Dos 8 aos 80, “tios” e “tias”, crianças acompanhadas dos pais, juventude irreverente e descontraída, gravatas, e tudo o mais que possamos imaginar.
Os fãs de Jorge Palma estão habituados a ter concertos aos quais são vão os seguidores do “culto Palma", em que todos sabem todas as palavras de todas as letras e em que o compasso das palmas sai sempre certo como se tivesse havido ensaio geral na véspera.
O momento alto de popularidade do disco voo nocturno e do single “encosta-te a mim” , nunca antes visto na carreira de Palma é responsável para que desta vez tenha havido publico “novo” a ouvir Palma.
Quem traça um retrato de um Palma decadente, inevitavelmente ébrio e cambaleante devia ter estado ontem no coliseu, para provar que a fama nem sempre se faz acompanhar do proveito.
Ao longo de hora e meia e mais de 20 canções, assistiu-se a um bom concerto pincelado aqui e ali do melhor que se pode pedir e esperar.
Por vezes sem a banda, só ao piano Jorge deslumbrou pleno de genialidade, emoção e empatia com a plateia à qual arrancou várias gargalhadas, duas delas pelos únicos enganos da noite nas letras das canções, as quais não hesitou em recomeçar.
Um dos momentos altos da noite foi a arrebatadora interpretação de “olá (cá estamos nós outra vez)”, e no final do longo aplauso uma voz feminina lançada bancadas chamou..."óhh Jorge!!!" depois de olhar para o publico voltou a entoar o verso da musica que terminara de cantar: ” conheço a tua cara, mas não sei o teu nome!” Gargalhada geral e espontânea!
O único encore, apenas com duas canções soube a pouco, e fez transparecer alguma poupança da voz já nitidamente rouca, porque hoje, palma volta a actuar no coliseu e desta feita vai ser gravado um DVD para posteriormente ser editado, e no dia seguinte, outro coliseu, desta vez no Porto vai também ele esgotado abrir os braços ao poeta cantor…
Não foi um concerto de culto, daqueles em que tudo é perfeito e em que publico e artista são transportados para outra dimensão embalados por uma total comunhão e pelas emoções extravasadas sem olhar a poupanças de energia.A razão dessa total comunhão não ter acontecido não se prende com maus motivos. É apenas fruto de um coliseu cheio com uma plateia heterógina. Dos 8 aos 80, “tios” e “tias”, crianças acompanhadas dos pais, juventude irreverente e descontraída, gravatas, e tudo o mais que possamos imaginar.
Os fãs de Jorge Palma estão habituados a ter concertos aos quais são vão os seguidores do “culto Palma", em que todos sabem todas as palavras de todas as letras e em que o compasso das palmas sai sempre certo como se tivesse havido ensaio geral na véspera.
O momento alto de popularidade do disco voo nocturno e do single “encosta-te a mim” , nunca antes visto na carreira de Palma é responsável para que desta vez tenha havido publico “novo” a ouvir Palma.
A sala, imponente e repleta teve vergonha de cantar alto e bom som em uníssono com o artista, mas não regateou aplausos guardando a energia para longas salvas de palmas, essas sim em apoteose no final de cada música.
Quem traça um retrato de um Palma decadente, inevitavelmente ébrio e cambaleante devia ter estado ontem no coliseu, para provar que a fama nem sempre se faz acompanhar do proveito.Ao longo de hora e meia e mais de 20 canções, assistiu-se a um bom concerto pincelado aqui e ali do melhor que se pode pedir e esperar.
Por vezes sem a banda, só ao piano Jorge deslumbrou pleno de genialidade, emoção e empatia com a plateia à qual arrancou várias gargalhadas, duas delas pelos únicos enganos da noite nas letras das canções, as quais não hesitou em recomeçar.
Um dos momentos altos da noite foi a arrebatadora interpretação de “olá (cá estamos nós outra vez)”, e no final do longo aplauso uma voz feminina lançada bancadas chamou..."óhh Jorge!!!" depois de olhar para o publico voltou a entoar o verso da musica que terminara de cantar: ” conheço a tua cara, mas não sei o teu nome!” Gargalhada geral e espontânea!
O único encore, apenas com duas canções soube a pouco, e fez transparecer alguma poupança da voz já nitidamente rouca, porque hoje, palma volta a actuar no coliseu e desta feita vai ser gravado um DVD para posteriormente ser editado, e no dia seguinte, outro coliseu, desta vez no Porto vai também ele esgotado abrir os braços ao poeta cantor…
“Olá!Sempre apanhaste o tal comboio?
Eu já perdi dois ou três.
Entre o ócio e as esquinas
Ganhei o vício da estradaNesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê
O passado foi à história
Cá estamos nós outra vez
Conheço a tua cara, mas não sei o teu nome
eu screvo já aqui, não sei o quê arroba-ponto-come ”
vou-te reencontrar noutro bar de estação
Ou talvez quando perder mais um avião
O barco vai de saída, tu estás tão bronzeada
É tão bom ver-te assim, ardente
Tão queimada
Eu quero reencontrar-te noutra esquina qualquer
Sem saber o teu nome ou se ainda és mulher
Quero reconhecer-te e beber um café
Dizer-te de onde venho e perguntar-te porquê
Sorrir-te cá do fundo, subir os degraus
Eu quero dar-te um beijo
a 50 e tal graus
Eu quero reencontrar-te noutra esquina qualquer
Sem saber o teu nome ou se ainda és mulher
Quero reconhecer-te e beber um café
Dizer-te de onde venho e perguntar-te porquê
Sorrir-te cá do fundo, subir os degraus
Eu quero dar-te um beijo a 50 e tal graus
Sempre apanhaste o tal comboio?
Eu já perdi dois ou três.
Entre o ócio e as esquinas
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê
O passado foi à história
Cá estamos nós outra vez
Cá estamos nós outra vez
(Jorge Palma)
Comments:
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eu tive lá e não me arrependo! grande génio é este jorge palma, já gostava dele, mas agora sou mesmo grande fã.
este homem percebe mesmo da "coisa"
;)
este homem percebe mesmo da "coisa"
;)
Desta vez não pude ir ver, com muita pena minha. vale sempre a pena rever... A música e as palavras...
Parabéns pelo blog.
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